Capital Inicial - Podres Poderes ao vivo 1996 video free download


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Duration: 03:04
Uploaded: 2013/07/20

Excelente versão para a música do Caetano Veloso, presente no primeiro disco ao vivo do Capital Inicial, disco esse que não conta com Dinho Ouro Preto nos vocais, ele foi substituído por Murilo Lima, que aliás foi muito bem diga-se de passagem. Letra:

Enquanto os homens exercem

Seus podres poderes

Motos e fuscas avançam

Os sinais vermelhos

E perdem os verdes

Somos uns boçais...

Queria querer gritar

Setecentas mil vezes

Como são lindos

Como são lindos os burgueses

E os japoneses

Mas tudo é muito mais...

Será que nunca faremos

Senão confirmar

A incompetência

Da América católica

Que sempre precisará

De ridículos tiranos

Será, será, que será?

Que será, que será?

Será que esta

Minha estúpida retórica

Terá que soar

Terá que se ouvir

Por mais zil anos...

Enquanto os homens exercem

Seus podres poderes

Índios e padres e bichas

Negros e mulheres

E adolescentes

Fazem o carnaval...

Queria querer cantar

Afinado com eles

Silenciar em respeito

Ao seu transe num êxtase

Ser indecente

Mas tudo é muito mau...

Ou então cada paisano

E cada capataz

Com sua burrice fará

Jorrar sangue demais

Nos pantanais, nas cidades

Caatingas e nos gerais

Será que apenas

Os hermetismos pascoais

E os tons, os mil tons

Seus sons e seus dons geniais

Nos salvam, nos salvarão

Dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens exercem

Seus podres poderes

Morrer e matar de fome

De raiva e de sede

São tantas vezes

Gestos naturais...

Eu quero aproximar

O meu cantar vagabundo

Daqueles que velam

Pela alegria do mundo

Indo e mais fundo

Tins e bens e tais...

Será que nunca faremos

Senão confirmar

Na incompetência

Da América católica

Que sempre precisará

De ridículos tiranos

Será, será, que será?

Que será, que será?

Será que essa

Minha estúpida retórica

Terá que soar

Terá que se ouvir

Por mais zil anos...

Ou então cada paisano

E cada capataz

Com sua burrice fará

Jorrar sangue demais

Nos pantanais, nas cidades

Caatingas e nos gerais...

Será que apenas

Os hermetismos pascoais

E os tons, os mil tons

Seus sons e seus dons geniais

Nos salvam, nos salvarão

Dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens

Exercem seus podres poderes

Morrer e matar de fome

De raiva e de sede

São tantas vezes

Gestos naturais

Eu quero aproximar

O meu cantar vagabundo

Daqueles que velam

Pela alegria do mundo...

Indo mais fundo

Tins e bens e tais!

Indo mais fundo

Tins e bens e tais!

Indo mais fundo

Tins e bens e tais!

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